sexta-feira, 27 de março de 2015

Minha poesia morreu

Minha poesia morreu,
virou silêncio tudo aquilo que foi agudo,
deixou de ser grave tudo que era absurdo
e nos médios mundanos se esmoreceu.
Não tenho medo de dizer:
Sim minha poesia morreu!
E sempre direi:
Minha poesia morreu!
Mas eu ser inebriante de muitas faces,
sorrio e choro envaidecido,
transbordo e seco em seu enlace,
caminho e canto sempre decidido.
Morro e renasço todos os dias,
no abismo do cinismo nunca me satisfaço,
transformo em sorrisos o que era agonia,
da tristeza a superação meu mantra faço.
minha poesia morreu,
mas não se abale meu amor,
porque nada nessa vida
fará eu deixar de ser seu.

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